terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os dois

Ela prendeu o fôlego. Tinha medo de respirar e sentir seu cheiro irressistivel. Queria poder correr para longe dele, mas seu corpo não se mexia, não atendia ao seu comando. Tentou se acalmar, relaxar o corpo para poder enfrentar o que estava por vir.
Ele se aproximou, sempre a olhando diretamente nos olhos. Tocou-lhe o rosto delicadamente. Suavemente. Ela se encolheu e ele percebeu, então exitou por um momento em continuar tocando-a. Deixou suas mãos caírem do rosto envergonhado da garota, virou-se e caminhou para longe, sumindo rapidamente pelas ruas.
Ela deixou uma lágrima escorrer pelo rosto. Suas pernas fraquejaram e ela caiu na calçada. Queria-o, mas tinha medo. Queria se calor, requisitava seu corpo, sua alma. Precisava, acima de tudo, do seu amor. Desejava poder fazê-lo ficar. Seu corpo tremia e ela não tinha força suficiente para se levantar, então permaneceu ali.
Ele se afastou o mais rápido que podia daquele lugar, tinha medo que ela o seguisse. Queria poder esquecê-la, ou, ao menor, entendê-la. Ah, se ela o aceitasse. Ele seria tão feliz ao seu lado, mas sabia que não podia. Amava-a muito, só que esse amor não era bom pra ela, para sua vida. Ele tinha que partir e desta vez para sempre. Ela teria que esquecê-lo, por mais impossível que isso fosse.

domingo, 15 de agosto de 2010

Um ser

O tempo passou,
tudo voltou.
Por quê não lhe esqueço?
Parece-me que lhe conheço.

Foi-se e voltou.
Na memória desse amor
perdi-me da vida.
Fiquei sem saída.

Tentei me ajudar,
mas não aconteceu.
Pode você me amar?
Não, isso morreu.

Céus!
Dai-me vida!
Céus!
Cure essa ferida!

Acabou.
Perdi as palavras.
Mudou.
Foi-se as asas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Postagem? Como?

Ai ai, eu estava aqui pensando o que se posta num post (bizarro isso), sinceramente eu não sei. Não me habituei ainda a ideia de ter um blog, em poder falar o que quero, o que penso, na hora que desejo.
Isso realmente é muito estranho pra mim. Ás vezes é até difícil, tenho tanta coisa a dizer, mas poucas palavras pra poder usar e pouco tempo pra gastar... É minha vida não é fácil, mas acho que agora não é esse o momento pra eu ficar falando e falando da minha vida, só uma coisa afirmo, ela é minha, então não a julge. Nunca.
Bom, voltando ao assunto, eu nunca fui muito de escrever. Vivo dizendo a minha amiga, Isabela, como eu odeio escrever algo quando se pode falar "cara a cara". Acho horrível isso. Depois do telefone, que também não sou muito fã, a internet é umas criações que acho que só serve pra ouvir musica, falar com pessoas distantes, e que deveria ser utilizada quando não houvesse mais nenhum modo de a pessoa se encontrar frente a frente com outra. Sou simples nesse assunto, não acredito na internet, em suas palavras digitadas, em suas fotos, não acredito e ponto, é assim que funciona. Nunca dá pra ser totalmente verdadeiro quando se está "atrás" de um computador, com um perfil que você escolheu ter, a internet nos engana, isso é fato.
Gosto mais quando algo é pessoalmente, diretamente, dá a impressão (a mim pelo menos), que o momento esta sendo mais verdadeiro, acho muito difícil alguém mentir pra mim quando estou na sua frente, olhando-a nos olhos. Mas isso é só uma opinião, a opinião de um ser existente.
Acho que chega de ficar enchendo linhas de palavras sem sentido, sendo que nem a própria autora do texto entende-as completamente. Beijos beijos. Tchau!
xP
(Pdr*-10/08/10)