segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sugestões

Você já parou pra ver, mas sem julgar?

É complicado, já que nosso cérebro faz isso praticamente automaticamente. Mas, ás vezes, eu queria ser capaz de não reagir dessa forma. Talvez tudo se tornasse mais verdadeiro.

Algo que sempre me intrigou é a forma como cada um pensa e como as pessoas sempre acham que sabe o que o outro é e sente. Infelizmente, nunca é o que parece. Não é por que nós sabemos de algo, que vai ser sempre assim. Tudo varia de acordo com a concepção de cada um.

Os pensamentos mais simples e verdadeiros vêm de pessoas inimagináveis, vem daquela pessoa que, geralmente, é a estranha, a louca. Quem é realmente louco? Quem percebe a verdade ou aqueles que preferem ignorá-la? Geralmente, a louca sou eu.

Sabe aquela música que toca, de alguma forma inexplicável, seu eu mais protegido? Que te faz rir, te faz chorar? Aquela que você para pra tentar entender, mas não consegue? Que arrepia o corpo inteiro e você percebe que só consegue senti-la? Essas são as músicas que me fazem querer escrever. São aquelas que despertam meu eu mais protegido e me fazem dizer um pouco sobre mim.

Cara, como eu queria poder fugir. Ir pra qualquer outro lugar, viver! Eu sinto como se não soubesse viver. Como se nunca estivesse estado viva. Dá um vontade de sair correndo por ai, sem saber pra onde ir, pra onde voltar. Tomar um ônibus pra qualquer lugar e só descobrir quando chegar lá. Lá. Aquele lugar sem nome, sem coordenadas, mas que talvez finalmente indique que você viveu, não apenas sobreviveu.

O que eu guardo dentro de mim, alguém ouvirá? O que eu guardo dentro de mim? Poesia? Loucura? Fantasia? Arte? Eu queria poder saber. Mas o que eu sei sobre mim mesma? Como pessoa. Como apenas um ser. Pensar, pensar. Perder-se dentro de si mesma. Quem fui. Quem sou.

E o que eu sei? São apenas pensamentos. Sentimentos.
Talvez eu mesma.