quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Roda do tempo

O sol se esconde em um infinito de nuvens.
Os campos a vista ocupam parte da beleza da cidade.
O ônibus passa rapidamente em volta daquele lugar encantador.
Onde será que vou parar?
Meus olhos procuram respostas nas páginas do livro em minhas mãos.
Meu coração bate rapidamente na espera delas.
Meu corpo já sabe que nada se encontra ali. Nenhuma informação que responda minhas perguntas.
Meu pescoço se vira procurando uma esperança através da janela, um sol.
Mas ele se foi por entre as nuvens, agora nasce a lua, à espera de desejos.
A cidade que eu tanto observava estava já longe de mim.
Onde estou? Sinto-me perdida…Mais uma vez.
Será sempre assim? Espero que não...
Deus, será que vai chover? Parece que sim.
O céu está tão escuro, assim como meu coração ao partir...
Acendo uma das luzes de leitura do ônibus. Tento ler, mas meus olhos se fecham sozinhos.
O cansaço me atinge em cheio, encosto a cabeça e tento descancar um pouco.
Quem sabe onde estarei ao abrir do olhos?

“...Longe, bem longe daqui...”

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